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sábado, 8 de outubro de 2011

CARTA ABERTA À COMUNIDADE PORTUÁRIA E AO GOVERNO

PORQUE VAMOS ENTRAR EM GREVE

A greve decorre das nossas negociações com a CDRJ em relação ao Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012.

Neste ano, a própria direção da Empresa em ocasião próxima à data base (1º de junho de 2011) tomou a iniciativa, através de correspondência, nos convocando para negociação. Como de costume, propôs a indicação de nomes, membros da Categoria, para junto aos da CDRJ instituir, através de PORTARIA, Comissão Paritária.

Assim, publicamos Edital; convocamos Assembléia; tiramos os respectivos membros; a CDRJ indicou os seus; foi instituído um Presidente. Enfim, a Comissão foi criada e as negociações foram realizadas, ou seja, todos os ritos legais e de costume foram feitos e respeitados por ambas as partes. Diga-se de passagem, que a Secretaria Especial de Portos (SEP), através do seu Secretário Executivo indicado pelo próprio Ministro, acompanhou e intermediou todo o processo.

No final dos trabalhos, foi formalizado documento devidamente respaldado pela Comissão Paritária, no qual a Empresa acordava diversas cláusulas. Ato contínuo, o Presidente e o Diretor de Administração e Finanças da CDRJ; o Presidente e o 2º Secretário do Sindicato; o Presidente da Federação Nacional dos Portuários; representantes da SEP (entre outros o Chefe de Gabinete do Ministro) realizaram reunião na referida Secretaria, em Brasília, para apresentar e respaldar a negociação oficial, conforme cronograma proposto pela SEP.

Nessa reunião, ficou acertado que apenas faltaria um estudo para verificar quanto de aumento real poderia ser dado além do reajuste salarial decorrente das perdas no período da vigência do Acordo passado, que deveria ser feito pelos técnicos da CDRJ e aprovado pela sua Diretoria Executiva (o que foi feito).

Tudo certo, quando fomos “convocados” pela diretoria da CDRJ e nos foi dito que o DEST (Órgão do Ministério de Planejamento), de forma intempestiva e ditatorial, havia negado o que foi negociado e acordado pelos representantes dos trabalhadores (as) e da CDRJ.

Cabe aqui enfatizar, que a SEP trouxe para si a responsabilidade de intermediar e resolver os impasses e que o próprio Ministro, na ocasião que esteve na CDRJ com o Técnico da SEP (responsável pela implantação do “Porto Sem Papel”), em reunião com o Presidente do Sindicato dos Portuários e com o Presidente da CDRJ, afirmou que os problemas que não fossem resolvidos pelo Secretário Executivo, ele mesmo resolveria. AGORA, NEM A DIREÇÃO DA CDRJ, O SECRETÁRIO EXECUTIVO E MUITO MENOS O MINISTRO CUMPREM O COMBINADO!

A nossa indignação é maior, pois a CDRJ além de estar fazendo contratos milionários com a PETROBRÁS, LIBRA, MULTITERMINAIS e outros; de ter em caixa a mais 6,5 milhões/mês referentes ao término do confisco on line do vergonhoso leasing dos transtêineres comprados pela PORTOBRÁS, o Governo está investindo 1,8 bilhões, repito: 1 BILHÃO E 800 MILHÕES, nos portos da CDRJ, e não pode dar aumento real e produtividade de 5% para os trabalhadores e trabalhadoras?!

SERÁ QUE O GOVERNO E O PSB (PARTIDO DITO SOCIALISTA DO MINISTRO E DA DIREÇÃO DA CDRJ) ACHAM QUE INVESTIR, PARA TORNAR OS PORTOS COMPETITIVOS, É SOMENTE EM MÁQUINAS E INFRAESTRUTURA E QUE AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS QUE FISCALIZAM, OPERAM, FAZEM COM QUE A EMPRESA CRESÇA E TENHA LUCRO, NADA?! ISSO É UM ABSURDO!

Bem, estávamos até agora tentando resolver o impasse. Para tal solicitamos à CDRJ posicionamento oficial, que nos respondeu que aguarda resposta do DEST e da SEP. Por isso tudo, e por outras razões, vamos para o embate! Marcamos para dia 10 Assembléia para organização da greve do dia 11 de outubro nos portos do Rio de Janeiro, Niterói, Itaguaí e Angra dos Reis.


Rio de Janeiro, 07 de outubro de 2011.

Sérgio Magalhães Giannetto
Presidente do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro

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