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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ministro dos Portos defende redução de custos logísticos no país

O ministro dos Portos, Pedro Brito, defendeu nesta quarta-feira a redução dos custos logísticos no país para que os investimentos produtivos possam crescer. Atualmente, os custos logísticos do país chegam a 15% do PIB, segundo o ministro, o que acaba atravancando o crescimento brasileiro.

A pasta de Brito elaborou o Plano Nacional de Dragagem (PND). Um de seus objetivos é reduzir os custos logísticos para até 10% do PIB, liberando parte desses recursos para novos investimentos.

"Os EUA, que estão longe de ser um exemplo no setor de logística, como a Bélgica ou a Alemanha, que gastam em torno de 8% com logística", disse o ministro.

Com esse quadro, o Brasil figura, segundo estudo do Banco Mundial, no 41º lugar em funcionalidade portuária, após saltar 20 posições desde 2007. Mas o ministro espera que o país continue melhorando, com o PND.

A capacidade de operação do Porto de Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro, vai aumentar em 50% no ano que vem, segundo disse hoje (28) o ministro dos Portos, Pedro Brito, durante a assinatura para começar as obras de dragagem do canal de acesso ao porto, que fica a 80 quilômetros da capital fluminense.

Com a obra que vai custar quase R$ 80 milhões, a profundidade do trecho 5 do Porto de Itaguaí vai passar dos atuais 14 metros para 17,5 metros. Isso irá diminuir o tempo de atracação e ampliar a capacidade de escoamento dos operadores privados do porto.

A dragagem começa em agosto e complementa a ampliação da profundidade do canal principal do Porto de Itaguaí feita no ano passado. Britto adiantou que essa segunda fase também será complementada, a partir de 2011, o que pode significar menos tempo gasto pelos navios na travessia do canal, estimada em 6 horas.

Com capacidade para retirar de 24.100 mil metros cúbicos de sedimento, a draga Pearl River teve seu último trabalho finalizado na Nigéria e já se encontra no Rio de Janeiro desde sábado (dia 24). Este será o maior equipamento em operação no país. Já a draga Breydel, de 9 mil metros cúbicos, virá da Venezuela.

Hoje, um navio que entra no Porto de Itaguaí leva cerca de seis horas até atracar. Com as áreas de fundeio, será possível reduzir esse tempo em um terço. A estimativa é que o Porto de Itaguaí - que atualmente movimenta cerca de 300 mil TEUs por ano - aumente em até 50% sua capacidade de operação, a partir da conclusão das obras.

"Itaguaí tem peculiaridade porque é um canal muito longo [20 quilômetros] com apenas 200 metros de largura. Como os navios são muito grandes, isso não permite tráfego em mão dupla no canal", disse Brito. O ministro disse que as obras de dragagem devem continuar para possibilitar que vários navios trafeguem no canal ao mesmo tempo.

Fonte : Portal Exame, Mercantil e O Globo

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