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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Modernização e ampliação do Porto do Rio terá cerca de R$ 1,6 bilhão

Do total, R$ 600 milhões vão vir de recursos públicos federais.

Terminal de passageiros vai triplicar capacidade de atracar navios.

Inaugurado no dia 20 de julho de 1910, o Porto do Rio de Janeiro chega ao primeiro centenário com a promessa de projetos de expansão. O objetivo é atender à crescente demanda por maior capacidade e movimentação de mercadorias e passageiros de cruzeiros. Além disso, está prevista a licitação de um terminal de cargas e serviços offshore que possa atender às plataformas de petróleo próximas à costa do Rio.

A previsão é investir, até 2014, ano da Copa do Mundo do Brasil, cerca de R$ 1,6 bilhão na modernização e ampliação do Porto do Rio. Segundo Jorge Luiz de Mello, diretor-presidente da Companhia Docas do Rio, que administra o porto, R$ 1 bilhão dos recursos para esses investimentos virão da iniciativa privada e os outros R$ 600 milhões, de aportes de dinheiro público feitos pelo governo federal para a companhia.

O R$ 1 bilhão que vai ser investido pela iniciativa privada está previsto para vir de recursos próprios dos arrendatários dos terminais de contêineres e automóveis. Esse dinheiro será empregado na ampliação da capacidade de estocagem de contêineres e veículos, incluindo o aterramento de parte da Baía de Guanabara e a construção de um edifício-garagem de cinco andares, e na ampliação do cais, para que possa receber navios maiores.

Jorge Mello, Diretor-presidente da Docas, não acredita que eleição prejudique investimentos

Da verba que vai ser repassada pela União, R$ 314 milhões vão ser destinados a melhorias no terminal de passageiros, onde serão construídos três novos píeres de atracação. “Hoje, nós conseguimos receber até dois navios de passageiros. Ao final das obras, vamos poder receber, no mínimo, seis transatlânticos, podendo chegar a até oito navios, dependendo do tamanho deles”, ressaltou Mello. Segundo ele, o Porto do Rio, que hoje recebe, por ano, cerca de 600 mil turistas, vai receber 1 milhão de visitantes em 2014.

O diretor-presidente da Docas do Rio explicou que os recursos já estão previstos no PAC I e no PAC da Copa do Mundo. “É o chamado ‘PAC da Mobilidade’, destinado a portos e aeroportos”, disse Mello.

Sobre a possibilidade da mudança de poder no governo federal, Mello ressaltou que não acredita que os investimentos possam ser interrompidos. “Eu não tenho como afirmar que estão garantidos os recursos caso seja eleito o governo A ou B. Mas tenho certeza absoluta de que, seja qual for o novo presidente, a comunidade portuária e a sociedade brasileira não vão deixar retroceder esse processo de desenvolvimento dos portos”, finalizou Mello.

Fonte : RJTV 2ª edição

Um dos diretores comparou o porto a Benjamim Button, o personagem vivido no cinema por Brad Pitt, que ficava mais jovem com o passar dos anos. De certa forma, a comparação é válida, pois o porto está sendo duplamente modernizado. Velhos armazéns desocupados de sua retroárea vão sumir do mapa, o que dará mais vigor e beleza ao local, sem perda da eficiência operacional. Parte de sua área irá revitalizar o Centro do Rio, com museus, bares, restaurantes, hotéis e habitações. E, no segmento operacional, prevê-se nada menos de R$ 1,6 bilhão em investimentos, a começar por dragagem.

A União deverá investir R$ 1 bilhão, enquanto os dois terminais de contêineres - da Multiterminais e Libra - vão aplicar, a médio prazo, R$ 600 milhões, para aumentar a movimentação. A parcela da Libra será construída em parte sobre a água, enquanto, no caso da Multiterminais, o terminal de contêineres avançará sobre a área de veículos (ro-ro) e, em compensação, a estocagem de carros será feita em um prédio de cinco andares. O porto ganhará moderna estação de passageiros, pois o movimento anual, de 500 mil pessoas, poderá duplicar até 2014.

O presidente da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Jorge Mello, anunciou, ainda, que, mais por procura da Petrobras do que planejamento, o Porto do Rio passou a ter uma área para receber barcos de apoio a plataformas. Em breve, essa área poderá até ser licitada, tão intenso é o movimento. Hoje, os portos de Niterói e Angra dos Reis já atuam como base desses supply-boats, além da instalação - já saturada - que a própria Petrobras tem em Macaé, no Norte Fluminense.

Em relação ao movimento atual, ocorreu algo inusitado: a operação de contêineres caiu 21% em 2009 e, este ano, deve subir os mesmos 21%. Assim, o nível total de 2010 será de quase 550 mil contêineres de 20 pés ou equivalente (TEUs) - por essa medida, um contêiner de 40 pés equivale a dois TEUs - ficando levemente abaixo do nível de 2008, que foi o recorde histórico do Porto do Rio.

Somando-se a movimentação de Itaguaí, a CDRJ deverá computar 700 mil TEUs operados em 2010. Em meio a tantas boas novas, Jorge Mello destacou que, em 1990, quando Collor de Mello acabou com a Portobras, boa parte das dívidas caiu no colo da CDRJ. Hoje, a empresa estatal federal tem débito impagável de R$ 1 bilhão, cuja solução está sendo negociada com a União.

Fonte : Monitor Mercantil

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